Miya – It was the last country of our world trip – Indonesia. I was really not interested in doing anything else other than yoga, get some sun, swim in the warm water and relax. No more temples, no more sightseeing… Just chill out. We went straight to Bali and stayed in these family run bungalows (Kembang Kunning) on the cliffs of Bingin Beach, close to Uluwatu. The property was gorgeous, overlooking 3 surf breaks and with a green colored ocean below. They even had one of those infinity pools that allowed us to soak in the water and stare out to the sea. The rooms were simple: mosquito net and cold water but it had all that we needed. Our routine was perfect, I’d head to a 90 minute yoga class next door at the Temple Lodge and Paulo would go surf. Then we’d meet back at our “home” and eat a fresh fruit salad and banana pancake, energized from our morning exercises. I was quite moved by the spiritual dedication of the Balinese people. Twice a day, the women would give an offering to the Gods comprised of handwoven palm frown baskets, rice, flowers, incense, etc… From what I observed, they would sprinkle water and leave these baskets at the doorways of their homes and rooms and say a prayer. In addition to this, we seemed to be witnessing a festival every other day! Talk about a good life, less work and more celebrations. We met tons of Aussies but ended up spending a good amount of our Bali time hanging out with a Portuguese couple from the Madeira Islands – Jota and Joana. We rallied all together and took a boat trip over to the island of Nusa Lembongan. Now this was the Indo I had pictured. Small streets, lots of people on motor bikes, chill local restaurants, bath warm water, green tropical palms. We had a wonderful beach front room, swam, snorkeled with colorful fish, and cruised the beach each night choosing a different restaurant to eat at. The air was warm and they’d always play mellow reggae music. We drank quite a bit of Bintang beer but how could you not. The conditions were perfect. One night, Paulo decided to take all of us to a secret restaurant. Joana and I hung on tight behind the guys as they drove our motos through tiny dirt road streets. After 30 minutes, we pulled up to this restaurant with an ocean front. There were tall trees circling a pool with tables in the sand and hanging candles all around. We could hear the crashing of the waves as we ordered our organic seafood dish – picking from a variety of fresh catches. I ordered a delicious butter fish with a lemon, caper sauce. The background music was a perfect lounge style vibe… What was also so impressive about Nusa was the extent of the seaweed farming by the local village people. At high tide, there was no signs of the farming but when low tide came around the women and men would carry huge baskets of dried seaweed on their heads. We had a wonderful 4 days in Nusa Lembongan but decided to head back and spend more time at the bungalows in Bingin. One night we walked down the windy cliff path to the beach and ate an incredible fresh fish dinner. We simply chose the fish we wanted to eat, straight from the cooler, then they weighed, grilled and served it to us with rice and green veggies, along with some yummy chili sauce. Our feet were buried in the sand as we enjoyed this natural meal. Another evening, we decided to check out the fire dance ceremony at the Uluwatu temple. It was quite a spiritual show. I think after a few weeks of eating lots of fried rice and fried noodles, we were getting a bit sick of the same food so Paulo and I would often take advantage of the stop at McDonald’s. Hey, what can I say, free Internet, air conditioning, clean bathrooms, familiar food, easy parking, security guard and a good solid ATM machine. I was impressed with the amount of English spoken in Bali. For our last few days in Indonesia, before flying home, we made our way to Ubud – a small but famous handicraft town, on the East side of the island. We ate at a delicious organic restaurant overlooking rice patties as well as another amazing organic restaurant coupled with a hip yoga studio. It was so interesting to shop in this town and discover incredible handmade wooden masks, cool jewelry and accessories made by international designers. It was a charming town that we could have easily spent a few more days in. All in all, our Balinese vacation was a wonderful wrap up to our world trip. Paulo got some good waves, I got some great swim/yoga sessions and we had time to breath, and think about the next steps for our life. And we flew back to California on Nov. 5th, with a depleted bank account, a year’s worth of stories and photos, a stronger marital relationship, a much bigger appreciation for life, a developed self-confidence and an excitement for what’s next. World Trip Well Done!! Many thanks to everybody that followed the blog and dedicated time and energy to it. We hope that you got inspired to plan your trip, whatever version of it and enjoy it until the last day…
My Favorite Foods:
1 – Greek salad and fish @ Yeye’s Resturant
2 – Nachos and mahi mahi tacos @ Sunset Grill Mexican Restaurant
3 – Butter Fish @ Scully’s in Nusa Lemongan
*****
Paulo – O destino final da nossa trip se aproximava… Um dos países no mundo que eu mais sonhava conhecer – Indonésia – com toda sua magia, mística e ondas perfeitas. É um verdadeiro perigo irmos pra lugares em que a expectativa é tão grande, que só uma trip perfeita conseguiria alcançar. Chegamos então em Bali, a ilha mais conhecida desse arquipélago e com certeza já até que muito mal explorada por turistas americanos e australianos principalmente. O começo foi totalmente diferente do que eu esperava. Como já era o fim da temporada de surf, imaginei que as pousadas estariam se esvaziando, os preços estariam mais baratos e o crowd bem mais relaxado. Não, nada e de jeito nenhum… Demoramos 3 dias p/ achar um hotel decente com vista p/ mar e preço não tão salgado. Não sei o que aconteceram com os bungalows de $5 dolares e de frente p/ o mar que tanto via nas revistas e filmes de surf. Na verdade eu sei o que aconteceu. Eu demorei muito tempo p/ ir surfar na Indonésia e com isso em mente, sabia que era hora de recuperar o tempo perdido. Ficamos no cliff (penhasco) de Bingin, em uma pousada bem simples com água fria, ventilador, cama, rede p/ mosquito e só. Exatamente tudo que a gente precisava nessa altura da trip. Em compensação, o terreno da pousada era muito show. Tinha uma área verde bem grande e aberta, com uma daquelas piscinas em que a água fica passando por cima da borda, na beira do penhasco e com um visual alucinante! A comida também era boa e ficamos bem a vontade. Pra surfar era só descer o penhasco por uma escadinha meio estreita e dava pra acessar Bingin e Impossibles. Acabei surfando mais a segunda onda que apesar de ser muito rápida, era boa demais e o crowd ficava mais espalhado por causa da sua extensão. Peguei um dia clássico em que as esquerdas estavam perfeitas com series de 1,5 metro, vinham gritando e cutback nem pensar… Era só acelerar e acelerar… Também surfei Balangan e Uluwatu, com a sua famosa caverna de acesso, fundo raso e bastante gente na água. Inclusive no dia do meu aniversário, fui presenteado com uma sessão de gala lá… Obrigado Netuno e os Deuses Balineses! Tirando a península de Bukit (área que contém todos esse lugares que escrevi no texto), fizemos uma viagem para Nusa Lembongan, uma ilha que fica à uma hora de Sanur, praia na costa leste de Bali. Lá ninguém anda de carro, só motos e a vibe do lugar pode ser comparada com a de Bali a um tempinho atrás… Bungalows baratinhos, rango bom nos tradicionais Warungs e altas ondas seguidas de massagem na frente da praia. Ficamos em frente de Shipwrecks, uma das melhores ondas da ilha, sabendo que seria um alívio surfar uma direita depois de tantas sessões de backside. O swell não colaborou muito, mas aproveitamos a beleza do lugar, os jantares baratos na beira da praia e com certeza fizemos a cabeça nas direitinhas que vieram. Outro fator impressionante por lá eram as plantações de alga. Com a maré cheia, não dava p/ ver nada, as algas eram totalmente cobertas pela água e quem chega nessa hora, nem imagina o que tem ali por baixo. Um dia acordei bem cedinho p/ tirar fotos e ver a tal da “plantação”. Fiquei de boca aberta ao ver um outro mundo ali, no fundo do mar, exposto com a maré baixa. “Fazendeiros” enchendo seus barquinhos de alga, atolados no coral, dando um duro até que a maré suba e cubra o reef, liberando o barco p/ voltar à praia. Aí é só descarregar a alga, secá-la e vender para virar comida e no caso dessa alga em específico, virar produtos de beleza. De algas e turismo sobrevive essa vila inteira… Ter alugado uma motinho também foi muito legal em Lembongan. Saímos pela ilha com sol ou com chuva atrás de praias secretas, restaurantes mais escondidos, templos e artesanatos, sempre observando o povo local e seu estilo de vida. O Balinês é o povo mais espiritual e dedicado que já conheci. Todas as manhãs, as mulheres colocam uma roupa especial e botam uma oferenda na porta de cada casa ou quarto de suas propriedades. Essa oferenda é feita de bambu, flores, bolachas, incenso e plantas e é molhada com uma água “benta” e colocada no chão. Isso acontece 3 vezes por dia… Todo santo dia… Eles também adoram festivais e comemorações. Várias vezes na mesma semana, tinha algum evento especial na cidade e todo mundo se vestia com trajes típicos, tocavam instrumentos e rezavam. Com certeza, é um povo que sabe dar valor à eventos sociais e espirituais e parecem entender que dinheiro não é tudo. Viver e fazer o bem deveria ser parte de toda e qualquer religião… Mudando de assunto, eu e a Miya até pensamos em conhecer Lombok e Sumbawa, outras ilhas da Indonésia menos exploradas, com menos infra-estrutura e menos turismo. Como não fomos preparados para enfrentar a malária, que tem presença forte nessas ilhas e sabendo que a Miya praticamente é um imã de mosquitos, preferimos ficar por Bali mesmo dessa vez. Nos últimos dias da viagem, quando o swell parecia ter ido embora de vez, dirigimos até Ubud, a cidade das artes, que é um paraíso para quem gosta de máscaras, esculturas e artesanatos Balineses. Compramos o que daria pra carregar no avião e nos preparamos para a partida. Foi uma mistura de emoções. Por um lado estávamos felizes de finalmente poder ir para casa descansar e por outro, tristes por estarmos finalizando essa tão sonhada, planejada e intensa viagem… Foi com certeza um dos melhores anos da minha vida. Quanto a Indonésia, não surfei as ondas que esperava, não conheci tantos lugares e ilhas como pensei e não interagi com a cultura local como gostaria, mas isso tudo faz parte. Prefiro encarar isso pelo lado positivo – Ainda sobraram muitas coisas para serem feitas por lá e pelo mundo, que com certeza voltaremos para finalizar. Essa trip foi só o começo, serviu para dar água na boca… Muito obrigado a todos que seguiram o blog pelo tempo e energia gastos. Espero que a nossa viagem tenha inspirado vcs a criarem alguma, seja ela de um fim de semana ou de vários anos, qualquer que seja lugar… Terima Kasih!
Line up Impossibles
Images from the cliff
Uluwatu morning sesh
Our infinity pool in Bingin – the best views
Uluwatu 2
Fire dance at the Uluwatu temple – impressive
The guardians of the temple
Indonesia is a country of mystical faces
Dreamland
2 smiles – stoked on the end of our trip
Eating fresh fish with good friends from the Madeira Islands – Jota and Joana
Cliff moments
Shipwrecks stayed small but showed some perfection
Purinusa – our headquarters in Lembongan
Seaweed farmers bringing home the bacon
The official transportation of the islands
We even found a villager wearing a Brazil shirt
Sunset in paradise
Images of Indo
And the trip is over… We’ll be back to Bali for sure…